Os primeiros registros de personagens gays e lésbicas em filmes datam de 1919. A Alemanha pré-nazista era extremamente liberal e liderava pesquisas sobre o tema e manifestações culturais que celebravam a diversidade de identidades. Hollywood por muitos anos viveu sob forte censura e só no fim dos anos 60 começou a trazer representações positivas LGBTQIA+. Na TV isso levou ainda mais tempo…
Nesse espisódio comentamos alguns dos melhores exemplos de filmes e séries com personagens LGBTQIA+.
No século 19, o compositor clássico Tchaikovsky era celebrado na Rússia como o maior compositor de sua geração, ao mesmo tempo que sofria por esconder sua homossexualidade. Ele teve dois longos relacionamentos com outros homens, e deixou registro de cartas que trocavam, mas até hoje a Rússia luta para apagar isso de sua história por considerar isso uma mancha em sua reputação.
Enquanto isso nos Estados Unidos da América, gays, lésbicas, bi e queers negros iniciavam uma revolução musical que deu origem ao blues e o jazz, com nomes como Ma Rainey e Bilie Holiday.
Mais tarde em Portugal com o cantor gay Variações ou no Brasil com as travestis Divinas Divas começamos a ter cada vez mais a presença queer na música, e hoje temos diversos nomes como Sara Tavares, Blaya, Pablo Vittar, Daniela Mercury e Gloria Groove, mas nem sempre elas são bem representadas na mídia, isentas de preconceitos.
Neste episódio discutimos os impactos de uma representatividade LGBTQ+ positiva na música e alguns dos novos nomes que merecem visibilidade.
A busca da comunidade LGBTQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e Queer) por visibilidade e respeito, é uma luta constante e que sempre existiu. O mês de Junho é celebrado pela comunidade como mês do Orgulho para lembrar do quanto lutamos e o quanto ainda precisamos lutar para normalizar nossos corpos, combater o preconceito e nos sentirmos segures para expressar nosso amor. Nessa série de episódios falamos sobre a representatividade LGBTQ+ na cultura pop, começando com o mundo da literatura. Vambora descobrir novos livros?
Vivemos o início de uma real globalização da música. Os gêneros que eram exclusivos ou segregados agora são explorados por todos. A música que era tida como “negra” tem atingido mais pessoas de todas as raças. A música “gospel” tem deixado de ser propriedade de católicos e protestantes conservadores e passado a ser apropriada por pessoas de todas as crenças, identidades de gênero e sexualidade. Porém isso ainda não significa que há mais aberturas para negros na nas gravadoras e na mídia, ou para LGBTs no meio gospel.
Conversamos com o MIRZA Lauchand sobre sua trajetória e sua relação com o R&B, o gospel inclusivo e a música africana em Portugal.
Tendências apontam que as pessoas pós-30 (especialmente mulheres!) estão se tornando mais francas e visíveis na vida cultural. Cada vez mais a meia-idade Milenial tem abraçado mudanças e as assumindo como positivas. Se reinventando como artistas e descobrindo novas identidades.
Como é o processo de se redescobrir em outro trabalho artístico, em outra identidade de gênero ou até em outro país e outra cultura? Esse é o tema do bate-papo com o casal musicista Larissa Goretkin e Leléia Glitter.
Há certos prazeres que nos trazem culpa. Muitas pessoas sentem (ou já sentiram) vergonha de dizer que dançam funk brasileiro, assistem Big Brother ou ouvem Mariah Carey… porque alguns objetos culturais são mais socialmente aceitos do que outros?
Conversamos com o ator e pesquisador Romeu Costa sobre seu espetáculo Maráia Queri, no qual se pôs a investigar a liberdade com que nos permitimos gostar de algo que é condenável socialmente.
Nos últimos anos, houve uma explosão de representação queer em toda a mídia. Mesmo assim, Brasil e Portugal ainda estão carentes de mais representatividade LGBTQI+.Para dar mais visibilidade intercultural, nos juntamos com o duo queer mais babadeiro de Portugal, do podcast Dar Voz a esQrever, para alguns jogos que vão desde montar um line-up de festival queer Brasil e Portugal a uma avaliação de alguns nomes famosos.
Nos últimos anos, houve uma explosão de representação queer em toda a mídia. Mesmo assim, Brasil e Portugal ainda estão carentes de mais representatividade LGBTQI+.Para dar mais visibilidade intercultural, nos juntamos com o duo queer mais babadeiro de Portugal, do podcast Dar Voz a esQrever, para alguns jogos que vão desde montar um line-up de festival queer Brasil e Portugal a uma avaliação de alguns nomes famosos.
Os povos originais das Américas, os que estavam na terra chamada Brasil pelos colonizadores Europeus, enfrentam hoje lutas tão grandes quanto as que enfrentaram quando foram dizimados 1500 anos atrás. Hoje ainda existem muitos indígenas no Brasil, e representam 305 etnias a falar 274 línguas diferentes. Eles trabalham e produzem conteúdos de diversas formas diferentes, na academia, nas artes, na música, na ciência, levantando discussões sobre sua herança cultural e história. Neste episódio conversamos sobre os principais desafios dos povos indígenas e trouxemos um olhar contemporâneo sobre suas culturas.
A cultura POP não evolui. Ela se transmuta. As novelas, os filmes, a música e até os livros de hoje são criados para a realidade de hoje. Para serem consumidos hoje. Como consequência, a cultura POP de uma geração pode ser atropelada por outra. Enquanto aquela produção cultural continua a mesma, as normas sociais mudam e as pessoas se tornam mais conscientes de atitudes racistas, machistas e homofóbicas.
Neste episódio mergulhamos no universo das novelas brasileiras e avaliamos quais não sobreviveriam à essa nova geração, porque são cringe.
Com o mundo super polarizado ficou impossível fugir de temas pesados. Todos são pressionados a se posicionar e com isso vêm os conflitos e as discussões muitas vezes nada saudáveis. Diversos estudos como o da Universidade de Malta sugerem que as pessoas que evitam a política ou preferem consumir conteudos mais leves têm vida mais saudável. O mesmo estudo sugere que as pessoas têm buscado mais contato com o meio-ambiente e valorizado mais o tempo ao ar livre, principalmente depois de passar tanto tempo confinado.
O que é ser uma pessoa leve afinal? E você, o que tem feito para ter uma vida mais leve e manter o bom-humor?
A gentileza é um desejo de ajudar e cuidar do outro, mesmo que custe. Temos visto surgir na geração Z uma espécie de gentileza “sem precedentes”. Uma geração que vê a gentileza como algo natural e obrigatório, ou apenas “não ser um idiota”. Os jovens adultos de hoje acreditam que a verdadeira bondade significa fazer o bem, especialmente àqueles que são diferentes deles.
Na última edição do The Voice Portugal conhecemos a menina mais doce que já subiu naquele palco. Por isso convidamos essa a cantora que é a gentileza em pessoa para conversar sobre esse tema. Senhoras e senhores, Alicia Camps!
Dezembro de 2020, 10º mês de quarentena, e um ano cheio de bad vibes notícias ruins. Mas os isolados do mundo não decepcionaram quando o assunto é entretenimento. Quatro paredes provaram que não são impeditivos de gerar conteúdo cultural imbatível. Covid, cultura popular de periferia, preconceitos, vida em comunidade e fé foram temas explorados por músicas, séries, filmes e livros.
Nesse episódio discutimos quais foram os fenômenos culturais que mais marcaram 2020, e quais as tendências que podem marcar 2021.
A pandemia acelerou profundas transformações para a indústria cultural. Artistas independentes, LGBTQI+, negros ou da periferia que sempre estiveram à margem começam a ganhar voz através das redes sociais e eventos de nicho. E estes artistas que sempre foram os observadores agora convidam o espectador a considerar sua maneira de ver as coisas, quer o tema escolhido seja impactante como o combate ao conservadorismo político ou tão singular quanto seu próprio senso de identidade.
Conversamos com o incrível cantor e ator Jô, e a drag Velma Real (Caio Godard) sobre os desafios de ser artista queer e independente e o futuro da indústria cultural.
Para muitos, a vida adulta é a época em que os sonhos de infância deveriam se materializar: emprego dos sonhos, casa própria, sucesso, viagens… Mas de repente descobrimos que crescer e se tornar um adulto não é tão simples quanto marcar um checklist. O dicionário define ser adulto como a idade em que alcançamos a maturidade física e intelectual. Mas a geração Y e Z cada vez mais tem descoberto uma vida adulta mais cheia de ambiguidades e desafios.
Neste episódio discutimos como as mudanças em nossa vida e na sociedade influenciam o adulto que somos hoje. Como buscamos voltar à inocência, pureza e leveza da nossa infância para encontrar mais equilíbrio. E como a estabilidade espiritual e emocional são cada vez mais valiosas.
A Primavera Árabe, o Black Lives Matter, o movimento MeToo, as marchas LGBTQI+, os protestos em Hong Kong, Lisboa, e em todo o Brasil são reflexos do zeitgeist da década anterior. Nos últimos anos, a profundidade dos movimentos sociais globais comprometidos com questões de justiça social e novas políticas democráticas explodiram e transcendem fronteiras, raças, etnias e gêneros. Negros, gays, trans, mulheres e diversos grupos estão a gritar que não aguentam mais terem suas vozes abafadas, serem violentados e mortos. O fato de, em meio a uma pandemia, o povo querer ir à rua gritar é um exemplo de como chegamos aos nossos limites.
Conversamos com uma das vozes que têm se destacado na luta contra o racismo e homofobia em Fortaleza: Ari Areia, e também o contador tributarista Kiko Souza.
Sempre buscamos por referenciais quando crescemos para formar nossa identidade. Conhecer e admirar pessoas com quem nos identificamos na cultura e na mídia é importante para conseguirmos nos imaginar no mundo e validar nossa existência. Além do que normaliza aos olhos do grande público a diversidade. Nos ajuda a ter a coragem de ser quem somos.
Neste episódio conversamos com as artistas Luciana Balby e Pri Azevedo sobre a dor e a delícia de ser quem elas são.
Hoje é meu aniversário e por isso queria pedir de presente que pudessem fazer uma doação de qualquer quantia para um destes projetos que precisam MUITO de apoio para ajudar pessoas LGBTQI+ em situação de vulnerabilidade. Tem opção no Brasil e na Europa.
Se estiveres na EUROPA pá
Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa
A Rede Solidária da Marcha tem apoiado inúmeras pessoas sem renda durante a pandemia, da comunidade LGBTI+ e outras, com apoio alimentar, medicamentos, médico, pagamento de contas/aluguel, entre outras.
– de forma temporária, através de transferência para o IBAN PT50 0036 0063 9910 0084 3818 1, directa ou por MB Way (96 789 29 24).
Este mês até 25 de Outubro, em Portugal tem como vantagem poder ser requerido recibo que é dedutível no IRS. Mais informações: continuamosamarchar@gmail.com , ou nas Redes oficiais da Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa
Se você estiver no BRASIL
A Casa Nem é uma casa de abrigo sem fins lucrativos para pessoas trans em situação de vulnerabilidade. Pessoas expulsas de casa ou que não conseguem colocação no mercado simplesmente por serem trans.
Para manter o espaço aberto (e eles estão constantemente em risco de despejo) participe da campanha no link abaixo
Capaz de viajar 5 oitavas no espaço de uma palavra. Tons nasais, graves pesados, médios fortes e agudos que chegam a um apito: ela é capaz de usar até suas quebras de voz com controle, tornando as performances mais emotivas e orgânicas. Mesmo quando sua voz chega nos agudos mais altos ela é capaz de articular palavras e cantar dentro do registro por longos períodos de tempo sem fadiga vocal. Essa versatilidade faz com que ela tenha o tipo de voz que ela quiser, dependendo do que é artisticamente solicitado.
Por isso, cada performance ao vivo de Mariah Carey é ansiosamente esperada pelos críticos. Todos esperam nada menos que a perfeição, e por isso ela sempre foi alvo das mais duras críticas na menor falha. Para se preservar, em seus 30 anos de carreira até hoje realizou apenas 7 turnês mundiais. E suas performances em premiações e programas de TV só acontecem em período de divulgação de discos.
Da turnê de Music Box às lives durante a quarentena, quais as melhores performances vocais da Mariah Carey? O que faz dela uma das melhores vocalistas da história da indústria musical? O que mudou na voz aos 50 anos de idade, depois de 30 anos de carreira? Em que momentos recorre ao lip-sync? É o tema do nosso bate-papo de hoje!
Convidades:
Velma Real Rainha da Cinelândia 2018, cantora drag queen, diva dos musicais, a Mariah Carey das drags.
Em 12 de Junho de 1990 o mundo conhecia uma cantora com uma das vozes mais poderosas que a indústria já ouviu, com 5 oitavas registrada no Guiness, dominando as notas mais graves e mais agudas. E uma aparência diferente, nem negra, nem branca, nem latina, nem caucasiana. E por trás, uma estrutura de uma indústria pronta para manipular sua imagem e torná-la uma robot-diva romântica e genérica que agradasse todos os públicos. Mas a garota insegura, de origem humilde e sem apoio familiar tinha uma força dentro de si e uma identidade indomável. Desde cedo se posicionou em cantar apenas suas próprias composições e ser detentora de todos os direitos autorais. E quando viu sua liberdade tirada, quebrou seu casulo, abriu suas asas e voou. Abraçou suas raízes negras e latinas, sua sensualidade, as letras mais ousadas, e começou a trazer o gueto para o cenário pop com rappers e profissionais do hip-hop. Sobreviveu a abusos, boicotes, depressão, bipolaridade, abortos, traições, e a cada queda voltou mais forte. Assim tornou-se a maior influência para todas as cantoras femininas do pop pós anos 90. 19 #1’s, a única artista a ter #1’s em 4 décadas diferentes, e 16 álbuns que a colocam como a segunda mulher que mais vendeu discos em todo o mundo.Pegue seu espumante, deite numa chese e venha ouvir nossa conversa sobre a discografia desta diva.
Ladies and Gentlemen, this is Mariah Carey.
Convidades:
Carmen Ferrira Criadora do Podcast “Ninguém me Avisou”. Lamb número 35.
Sempre procuramos âncoras simbólicas que possam nos ajudar a desenvolver e posicionar nossas identidades. Usamos artistas e músicas como símbolos para representar nossas raízes, nossa identidade de gênero, nosso estilo, nosso posicionamento político… Quais são as principais artístas que ajudaram a definir nossas identidades? O que faz um artista tornar-se uma referência em especial para o público LGBTQI+?
Episódio especial para a campanha #AlémDoArcoÍris com feat. do Podcast “Próxima Faixa”.
Convidados:
Podcast “Próxima Faixa” Jorge, Mateus e LS Podcast onde você encontra muita música, notícias, shows e curiosidades sobre o universo POP.🌟
Durante a pandemia do COVID-19 a arte tem sido uma das ferramentas mais eficientes para unir as pessoas e para manter nossa saúde mental. Filmes, séries, músicas, espetáculos feitos por artistas na sala de casa… Mas a crise trazida pela pandemia também está a ter um impacto muito maior justamente no setor cultural. Artistas sem contratos ou rendas fixas estão sem recursos para se manter. Técnicos do audiovisual estão totalmente paralisados e sem perspectiva. Sem apoio dos governos, profissionais da cultura vivem de ajuda humana de amigos e família.
Que movimentos estão a acontecer no Brasil e em Portugal em apoio aos artistas e técnicos? Quais as perspectivas para a cultura pós-pandemia? Como isto tem afetado a cultura pop?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadxs:
Alexandre Dantas: Carioca residente em Lisboa, profissional do audiovisual no cinema.
Carlota Lagido: Bailarina, performer, coreógrafa, figurinista, set designer e artista visual portuguesa.
Paulão Costa: Brasileiro, profissional da indústria cinematográfica, membro da Diretoria do FilmaRio.
CLIQUE ABAIXO PARA LER: Playlists, Links e Referências.
Uma das tendências que vemos crescer nos últimos anos é o retorno da polarização política extrema e das tensões sociais que não estavam tão acentuadas desde a Segunda Guerra Mundial. Depois de décadas que aparentemente o mundo estava a tornar-se mais integrado e a população mais humana, educada e tolerante, começamos a viver o revés disso. As polarizações extremas acontecem em todos os lados: na política, nas sociedades, na religião, no Big Brother Brasil… E, como conseqüência, vemos uma reação populista extrema e um retorno ao tribalismo, racismo, misoginia, homofobia, transfobia, xenofobia, e conflitos cheios de ódio e julgamento.
É possível ainda haver diálogo entre dois lados tão extremos? É possível não julgar o outro? Como a cultura pop tem se desenvolvido (e se transformado) nesta polarização?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadas:
Nayara de Deus: Graduada em Jornalismo, repórter, apresentadora e cantora. Ativista pela democracia e pela luta anti racista.
Izabel Nuñez: Doutora em Antropologia (UFF), advogada, pesquisadora e professora. Estuda o sistema de justiça (especialmente o criminal), ouve e dança sambas.
Comentarista
Mariana Buarque Especialista em branding e análise de tendências, formação em comunicação e tendências.
O contexto da pandemia do COVID-19 obrigou quase toda a população mundial a ficar em quarentena, isolados em suas casas. Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial o mundo enfrenta esta realidade de isolamento e incerteza em relação ao futuro. Para manter a saúde mental muitos estão recorrendo à tecnologia para compensar este distanciamento social. Também a tecnologia tem acelerado algumas mudanças no mercado de trabalho e as empresas estão a ver-se obrigadas a aderir ao home-office para manterem-se funcionais.
Que mudanças o Corona Vírus trouxe para nossa sociedade? Que hábitos estamos a mudar? Que tendências têm surgido ou acelerado? Como será nosso futuro pós-pandemia, tanto nas relações pessoais quanto profissionais?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidado:
Marcello Maria Perongini: Italiano no Rio de Janeiro, Mestre em Digital & Social Media, Advisor na Shell e professor do MBA de Marketing Digital na FGV.
Comentaristas
Ana Dunlop Psicóloga clínica especialista em terapia Gestalt, Counsellor psicológico. Pesquisadora de identidades de gênero.
João Baffa Designer gráfico e ilustrador. Formado em Desenho Industrial e Programação Visual, especialista em Práticas Tipográficas.
Thales Estefani Doutorando em materialidades da literatura, Designer, artista e consumidor de música pop.
Existe uma força silenciosa que destrói oportunidades e limita o acesso a recursos, melhor educação e bairros seguros para pessoas negras. Os negros no Brasil representam 55% da população, mas 65% dos desempregados e 60% da população carcerária. O salário médio de uma pessoa negra é metade do salário médio de uma pessoa branca. Também são os que menos ganham prémios de cinema e TV, e muitos deles só têm oportunidade de interpretar papéis de criminosos. Porém há cada vez mais vozes de pessoas negras a se destacar em diversos sectores, e como consequência a sofrer retaliações, como Marielle Franco.
O que de fato é o racismo estrutural? Qual a sua origem e sua consequência na nossa sociedade?
Conversamos com duas vozes que têm se destacado na luta pela igualdade e a denúncia do racismo no Brasil.
Apresentador: Leandro Tavares
Convidades:
Dandara Suburbana: Historiadora, Escritora, Palestrante, De Xangô.
Paulo Bezerra: Historiador, Corredor, Dog lover e fã #1 da Madonna.
A autenticidade é cada vez mais atual. Num mundo de identidades fluidas, e com cada vez mais pessoas a se expressar e se posicionar para se definir, são também mais valorizados os artistas que conseguem produzir uma arte que expresse quem eles são de forma autêntica e pessoal. Como se fosse uma evolução da “arte pela arte”, que se desligou de questões funcionais mas que, além da estética, visa expressar também um posicionamento identitário.
Conversamos com os Fado Bicha (a Lila Fadista, e o João Caçador) sobre este tema e as suas experiências ao descobrirem suas identidades e a forma como se expressam ao criar e interpretar suas canções no universo conservador do Fado.
Apresentador: Leandro Tavares
Comentarista: João Baffa
Convidades:
Fado Bicha Lila Fadista na voz e João Caçador na guitarra. Duo que subverte o fado conservador que não abraçava as identidades LGBTQI+.
Vivemos em uma sociedade patriarcal, que se construiu sobre a opressão de um grupo sobre o outro. E cada vez mais os grupos oprimidos têm lutado por igualdade. E há séculos mulheres e meninas lutam para ocupar todos os espaços com sua voz e perspectivas, não sendo forçadas a encolher e ser menos do que são capazes.
O que é o feminismo? Por que é importante ser feminista? Como este pensamento tem se refletido na cultura pop? Que sinais temos de mudanças para o futuro?
Apresentadora: Mariana Buarque
Comentarista: Leandro Tavares
Convidadas:
Palmira Margarida Cientista PhD em Emotional Smells, fundadora da empresa Perfumaria Ancestral.
Amanda Cinelli Redatora, gestora de conteúdo, podcaster no “Ponte Aérea”, e fundadora da editora “Garupa”.
Vivemos uma era “pós-globalização”. A Glocalização, como diversos teóricos começaram a definir nos anos 90, define a presença da dimensão local na cultura global. A presença simultânea de tendências universais e particulares. E os imigrantes são os principais atores nesse fenômeno, transformando espaços locais em espaços Glocais, com suas próprias culturas globais. Quando nos movemos, levamos conosco nossa cultura ou absorvemos a cultura local. As culturas de imigrantes se misturam? Como é o processo de adaptação a novas culturas? É possível alguém se considerar um cidadão do mundo ou sempre teremos nossas identidades ligadas a determinada nação?
Quatro imigrantes, entre Brasil, Estados Unidos, Portugal, Cabo Verde e Holanda, discutem o tema.
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadxs:
Anna Bárbara Baffa Rio de Janeiro/Boston: Especialista em Relações Públicas.
Bernardo Laureano Rio de Janeiro/Amsterdam: Diretor de Fotografia.
Rafaela Silveira Ceará/Lisboa/Cabo-Verde : Mestranda em Turismo e Eventos.
Cada vez mais millenials têm a consciência de que os recursos naturais são finitos e por isso temos de promover um estilo de vida sustentável. Por isso, cada vez mais é cobrado de instituições e do próximo que utilizem formas alternativas de energia e que evitem gerar resíduos poluentes. Cresce também a ideia de partilha e reaproveitamento de bens, bem como uma preocupação com o natural e a simplicidade. Como a preocupação com a sustentabilidade tem mudado nossos hábitos de consumo e estilo de vida? Que artistas têm explorado o tema na cultura pop? É possível ainda revertermos as alterações climáticas mudando nossos hábitos? Como evitar desastres como os incêndios na Amazônia e na Austrália? Quais as perspectivas futuras?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidados:
Cid Alledi Filho Doutor em Gestão Sustentável pela Escola de Engenharia da UFF. Professor de disciplinas ligadas à ética nos negócios, diálogo e engajamento, liderança, gestão de pessoas, empreendedorismo, governança organizacional, responsabilidade social e sustentabilidade.
Julieta Sandoval Argentina, vive entre Parati e Porto. Artista com formação em Moda, Illustração e Design Gráfico. Produz ornamentos em upcycling de papel visando a comunhão entre Design, Artesanato Contemporâneo e Sustentabilidade.
Comentarista:
João Baffa Designer gráfico e ilustrador. Formado em Desenho Industrial e Programação Visual, especialista em Práticas Tipográficas. Criativo de natureza, ariano, quase um funkeiro.
Em 2019 tivemos diversas tendências se comprovando na música pop: latinos, negros, nordestinos, mulheres e LGBTQs cada vez com mais visibilidade mainstream; o retorno de grandes nomes na onda da nostalgia; a revolução digital mudando as formas de consumo da música; entre diversos outros tópicos. Quais foram os destaques de 2019? Que tendências conseguimos antever para 2020 no mundo da música e na sociedade?
Apresentador: Leandro Tavares
Comentaristas:
Mariana Buarque Estrategista de branding e analista de tendências. Formanda em Comunicação Social e Estudos de Tendência. Trend setter, diferentona.
João Baffa Designer gráfico e ilustrador. Formado em Desenho Industrial e Programação Visual, especialista em Práticas Tipográficas. Criativo de natureza, ariano, quase um funkeiro.
Thales Estefani Ph.D. em Estudos Avançados nas Materialidades da Literatura, formado em Artes, Cultura e Comunicação Social. Profundo conhecedor da cultura pop drag.
25 anos após o seu lançamento, o single All I Want For Christmas atingiu o #1 n Billboard e consolidou a posição da Mariah Carey como Christmas Queen. Como a diva construiu um hino pop e clássico ao mesmo tempo do Natal? Que outras canções pop podem ter o mesmo potencial no futuro?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadxs:
Velma Real Rainha da Cinelândia 2018, cantora drag queen, diva dos musicais, a Mariah Carey das drags.
Glauber Monteiro DJ e produtor das festas Mariah Party, Ai Caramba e Mistura.
Com o mundo mais acelerado e com excesso de informações, cada vez mais procuramos por qualidade de vida e bem-estar. E se antes o “bem-estar” estava ligado a ter uma família de comercial de Margarina e sucesso financeiro, agora está intimamente ligada à saúde emocional e física, ao equilíbrio espiritual, convívio social, sensação de pertencimento a uma comunidade e realização vocacional. Quais os principais causadores de stress hoje? É utópico pensar que é possível viver em bem-estar? Como achar o equilíbrio para a vida? Como o bem-estar tem sido usado pelas marcas em estratégias de marketing para criar uma conexão emocional com seu público?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadas:
Amanda Quirino Formada em Relações Internacionais e estudante de comunicação, especialista em music branding.
Roli Di Mario Luso-brasileira, dialog designer de chatbots, especialista em sistemas de diálogo inteligente.
Comentarista:
Mariana Buarque Estrategista de branding e analista de tendências. Formanda em Comunicação Social e Estudos de Tendência. Trend setter, diferentona.
Vivemos em uma era em que a cultura pop superou os estigmas de cultura marginalizada e inferior. As personas da cultura pop são hoje associados a arquétipos de comportamento social que representam grupos antes marginalizados: mulheres, gays, negros, nordestinos, índios… Como essa nova cultura pop têm influenciado a música brasileira? Quem são as novas personas que têm mudado a cara do pop no Brasil? O que mudou do passado e que sinais isso aponta para a música pop brasileira no futuro?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadxs:
Romero Ferro Cantor e compositor pernambucano de Pop contemporâneo alinhado à sonoridade oitenta. Lançando seu segundo disco: “Ferro”.
Maria Eduarda Ledo Recifense, Mestranda em comunicação, trabalha com divulgação científica no Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).
Comentarista:
Thales Estefani Ph.D. em Estudos Avançados nas Materialidades da Literatura, formado em Artes, Cultura e Comunicação Social. Profundo conhecedor da cultura pop.
Passamos de uma era que pregava a igualdade de direitos para as minorias à uma era que quer de fato expor os preconceitos e racismos através da exaltação de símbolos e objetos culturais que fazem parte da mulher negra. É o empoderamento de pessoas que historicamente sempre foram exploradas, violentadas e mortas. Heroínas, artistas, líderes e pensadoras que foram apagadas da história e negligenciadas pela sociedade. Mas porque este empoderamento é apenas o primeiro passo? Que espaços a mulher negra ainda não consegue entrar? Que histórias precisam ser contadas e que dados ainda precisam ser mostrados? Que novas formas o racismo tem assumido hoje e pode assumir no futuro? Como lutar por mudanças?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadas:
Irina Leite Velho Portuguesa, Produtora e bailarina, com especialidade no estilo afro-fusão em Lisboa (PT). Criadora do Afro Dance Workout.
Carmen Ferreira Estudante angolana-luso de Serviço Social, Wander e agora podcaster.
Fabíola Paulino da Silva Brasileira, Mestre em Sociologia, com vasta atuação no setor público em Minas Gerais (BR) trabalhando com desenvolvimento agrário e desigualdades sociais.
A cada nova geração vemos novos desafios serem lançados aos estereótipos convencionais de gênero. Cada vez mais millennials não vê mais o gênero como um espectro em que de um lado está o masculino e do outro o feminino. Vivemos na era da negação do gênero como uma definição binária, e da descoberta de diversas variedades e nuâncias de identidades de gênero. Que identidades são essas? O que é ser uma pessoa trans? Como isso se reflete na nossa sociedade e na cultura pop? Que artistas são referência no tema? Que sinais isso aponta para o futuro? Conversamos com o cantor trans Kaique Theodoro sobre sua experiência e carreira e com a psicóloga especialista em identidades de gênero Ana Dunlop.
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadxs:
Kaique Theodoro Homem trans, cantor, ator e modelo. Artista do selo Universal Music Brasil.
Ana Dunlop Psicóloga clínica especialista em terapia Gestalt, Counsellor psicológico. Nerd, rocker, somelier, feminista milituda e DJ de vez em quando.
João Baffa Designer gráfico e ilustrador. Formado em Desenho Industrial e Programação Visual, especialista em Práticas Tipográficas. Criativo de natureza, ariano, quase um funkeiro.
Estamos cada vez mais preocupados em ser os melhores: ter um melhor corpo, ter uma melhor carreira profissional, ter mais conhecimento, ser um melhor pai ou mãe… Nossa vida tornou-se um grande treino. O que nos motiva a ter um corpo fit e uma vida saudável? O que muda com a chegada de um bebê? É possível realmente equilibrar exercícios físicos com profissão e ainda maternidade? Conversamos com duas jovens mamães que contam suas experiências: a musa Kenya Sommerfeld e a diva Priscila Andrade.
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadas:
Kenya Sommerfeld Apresentadora, jornalista, digital influencer e especialista em social media. Musa, profissional no crossfit, e mãe do Bê.
Priscilla Andrade Produtora de eventos, jornalista, especialista em comunicação e marketing empresarial. Humorista amadora e futura mamãe fit.
O ser humano cada vez mais reivindica o poder de definir como se apresentar diante da sociedade. Não nos encaixamos em rótulos e estereótipos e queremos mostrar que somos diferentes. Com isso atravessamos uma fase de transformação e redefinição de masculinidades e feminilidades, e isso tem se refletido na cultura pop com as Drag Queens por exemplo. Conhecemos um pouco mais da realidade das drags com a Velma Real e discutimos algumas questões como: o que é ser drag? Porque há tanto preconceito? Como isso se articula com os hábitos de consumo, comportamento e estilo de vida? Quais artistas têm destacado neste tema? Que tendências vemos para o futuro?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadxs:
Velma Real Rainha da Cinelândia 2018, cantora drag queen, diva dos musicais, a Mariah Carey das drags.
João Baffa Designer gráfico e ilustrador. Formado em Desenho Industrial e Programação Visual, especialista em Práticas Tipográficas. Criativo de natureza, ariano, quase um funkeiro.
Thales Estefani Ph.D. em Estudos Avançados nas Materialidades da Literatura, formado em Artes, Cultura e Comunicação Social. Profundo conhecedor da cultura pop drag.
Todos nós procuramos nos cercar de símbolos, imagens e histórias ligadas ao nosso imaginário e capazes de criar uma narrativa que dê sentido às nossas identidades no mundo atual. Algo que vai além de uma posse material, uma experiência emocional que podemos levar connosco. Que tipo de experiências procuramos? Como as músicas e artistas atuais ajudam a construir estas experiências? Como fica nossa relação com as marcas nessa busca por experiências? Qual o papel de diferentes objetos culturais, como a literatura, na criação das experiências?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidadas:
Luiza Del Monaco Agente de autores, editora de livros, com formação em Letras e especialização em Mercado Editorial, fobia de Amelie Poulain.
Margarida Pinto Diretora de Media da SA365, grupo E.Life, e professora de Social Media Marketing na FLAG, hipster não assumida.
Vivemos em uma sociedade líquida e essa falta de solidez nos remete a práticas e objetos do passado, a uma nostalgia, a uma época em nossa memória coletiva que serve de âncora identitária. Nosso passado, imutável, ajuda a definir as nossas identidades em uma época carente de alguma solidez. Que músicas estão mais presentes em nossa memória coletiva? Que artistas podem ser considerados a voz de uma geração?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidados:
Adilson Junior Especialista de branding e conteúdo na Ana Couto, formado em Comunicação e em Letras e em engenharia química por Breaking Bad.
Felício Monteiro Designer e Mestre em Cultura Visual, fighter e eterno paquito.
Mariana Buarque Estrategista de branding e analista de tendências. Formanda em Comunicação Social e Estudos de Tendência. Trend setter, diferentona.
Muito se fala sobre a necessidade de transparência da informação em todas as esferas sociais, mas não temos nos preocupado tanto com o que é ocultado. Quem tem acesso aos nossos dados online e o que fazem com ele? Conseguimos sair das bolhas musicais e sociais? E na esfera política, estamos cientes de que há uma transparência seletiva de informações de acordo com os interesses de cada grupo?
Apresentador: Leandro Tavares
Convidados:
Aline Brandão Professora e Pesquisadora, Doutoranda da UERJ em Ciências da Comunicação e Política, com foco em transparência. Sempre sorridente, militante e carinhosamente apelidada de Dory.
Carlos Affonso Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS Rio) e professor da Faculdade da UERJ de Direito e Tecnologia. Além de geek e low profile fã de k-pop, Morrissey e Ariana Grande.